Royalty Ouro Roxo

Os depósitos de ouro do projeto Ouro Roxo ficam próximos a cidade de Jacareacanga, província aurífera do Tapajós, sudoeste do estado do Pará, Brasil.

Mineração Vila Porto Rico Ltda. (“MVPR”) e Mineração Ouro Roxo Ltda. (“MOR”) são titulares das concessões de exploração que totalizam 34.000 hectares e compõe o projeto Ouro Roxo. As concessões e o distrito de Tapajós são sujeitos à produção por garimpeiros desde os anos 50.

Nas concessões de exploração, uma zona regional de cisalhamento foi identificada ao longo de uma extensão de cerca de 20km. Essa estrutura da zona de cisalhamento Cantagalo - Ouro Roxo e estruturas relacionadas são associadas a várias perspectivas de ouro na propriedade, incluindo as áreas de Nova Brasília, Pachiúba e Inferno Verde. Os depósitos de ouro Ouro Roxo são hospedados por essa estrutura.

A empresa Rio Tinto Desenvolvimentos Minerais Ltda. (“RTD”) iniciou a exploração da área de Ouro Roxo em 1995, continuando o trabalho até 1996, descobrindo os depósitos de Ouro Roxo Norte e Ouro Roxo Sul. A MVPR também realizou uma extensa campanha de exploração composta por mapeamento, amostragem geoquímica e sondagem. Em 2005, 29 furos foram concluídos na área de Ouro Roxo, totalizando 4.081m, em 2007 a MVPR atualizou o programa de exploração na propriedade e anunciou que a empresa Kluane Drilling Ltd. perfurou 28 novos furos para um total de mais de 4.500m nos depósitos de Ouro Roxo.

A mineralização em ambos os depósitos está associada a uma estrutura de ataque norte com um mergulho moderado para o leste. Essa estrutura forma um limite entre as unidades de rochas Granodiorito-Diorito e Gnaisse. A mineralização dentro do cisalhamento é caracterizada por alteração sericítica e carbonática associada a veios de sulfureto de quartzo e brechas tectônicas.

Os dois depósitos são separados por uma distância de aproximadamente 2,5 km, porém na mesma zona de cisalhamento. As estruturas mineralizadas marcantes de Ouro Roxo Norte se estendem de 50 a 250m ao longo da direção de mergulho do cisalhamento e de 50 a 350m ao longo da profundidade do cisalhamento, as espessuras variam de aproximadamente 1 a 12 m. Oito alvos distintos foram identificados para este depósito. As estruturas mineralizadas em Ouro Roxo Sul se estendem por 50 a 90m ao longo da queda de cisalhamento até 200m ao longo da direção do cisalhamento, as espessuras variam de 0,6 a 10,0 metros. Quatro zonas mineralizadas distintas foram identificadas para este depósito.

Os planos da MVPR e MOR para os depósitos Ouro Roxo, sujeitos a financiamento, incluem a implantação de uma planta de produção. As despesas históricas acumuladas de exploração e avaliação de CA$ 13,5 milhões estão relacionadas à propriedade. Os recursos minerais estimados medidos e inferidos para os dois depósitos de Ouro Roxo tem 662 KOz Au contido.

Os depósitos de Ouro Roxo Norte e Ouro Roxo Sul estão abertos ao longo da falha da zona de cisalhamento, ao norte e ao sul de cada depósito.

O projeto Ouro Roxo está na fase “Requerimento de Lavra” e todas as atividades foram suspensas pelo Tribunal Federal em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), juntamente com o Ministério Público Estadual (MPPA), com base em irregularidades no licenciamento ambiental da empresa em 2014.

A Matapi retém royalties de 2% e receberá um bônus se um relatório técnico comprovando a existência de pelo menos 2 milhões de onças de ouro for entregue em relação aos depósitos da Ouro Roxo.

Portfólio que incluem royalties associados a projetos de pesquisa e desenvolvimento mineral, com exposição aos seguintes recursos:

26 toneladas de ouro nas categorias recursos medidos e inferidos;

Direitos minerários sobre 217.000 Ha em distritos auríferos no Brasil;

Oportunidades adicionais para expandir o portfólio de royalties através de compra de royalties existentes de terceiros.