Projeto Munduruku

O Projeto Munduruku abrange aproximadamente 143.000 hectares e está localizado a sudeste da cidade de Jacareacanga, no distrito de Itaituba, Pará, no noroeste do Brasil. O Projeto Munduruku fica na região de Tapajós, local de uma grande corrida do ouro por garimpeiros no final dos anos 1970 e mais recentemente empresas juniors de exploração mineral. Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), estima-se que o Tapajós tem produção histórica total de 20 a 30 milhões de onças de ouro.

A Província Mineral de Tapajós não precisa de introdução e, especificamente, a região de Jacareacanga é conhecida internacionalmente por hospedar numerosos depósitos de ouro, uma das regiões que recebe os investimentos mais prospectivos no Brasil.

O Projeto Munduruku não passou por nenhum programa legal de prospecção ou exploração mineral, pois está localizado no território indígena Sawré Muybu ou adjacente a ele, terra do povo Munduruku. Embora a mineração em territórios indígenas nunca tenha sido aprovada por lei no Brasil, as atividades ilegais de mineração não são novas para esse território, com problemas conhecidos e amplamente disseminados causados ​​devido à garimpagem descontrolada.

A Constituição brasileira afirma: “Os indígenas têm direito à ocupação permanente de suas terras tradicionais e a usufruir do uso exclusivo da riqueza no solo, rios e lagos.” Além disso, seus direitos à terra são "inalienáveis". A Constituição permite a mineração em território indígena se aprovada pelos indígenas e ratificada pelo Congresso.

O projeto Munduruku está na fase "Requerimento de Autorização de Pesquisa" desde o início dos anos 90, com base nas informações geológicas disponíveis. A Matapi realiza apenas atividades minerais em áreas devidamente autorizadas e não tem nenhuma intenção de explorar nas áreas do projeto Munduruku sem a devida aprovação por parte dos indígenas.

Baseada em fortes valores ESG, a Matapi espera criar alternativas que gerem lucros econômicos e socioambientais, e o projeto Munduruku, se aprovado pelo povo Munduruku, pode ser um exemplo único de mineração sustentável para o mundo.

Atualmente, a Matapi está em busca de empresas parceiras para desenvolver um projeto alinhado à nossa visão de mineração sustentável com o engajamento dos povos indígenas.